Especialista confirma que os medicamentos causam dependência e trazem prejuízos à saúde
Vício em descongestionantes nasais pode causar taquicardia e insônia
Quando se tem cerca de 12,5 milhões de brasileiros diabéticos e o remédio mais comprado nas farmácias é um descongestionante nasal, algo não faz sentido. As vendas do produto acompanham uma corrente de pessoas que se dizem viciadas nos medicamentos e incapazes de respirar sem hidratar as narinas diariamente. E é nessa dependência que vive o perigo, já que o uso excessivo pode trazer prejuízos para a saúde.
De acordo com o o otorrino José Stênio Ponte, os descongestionantes agem nos vasos nasais, retraindo-os e aumentando o espaço para respirar. Mas a sensação é passageira e a cada nova aplicação das gotas, o nariz perde a elasticidade. “É como se o nariz vivesse em efeito sanfona”, afirma o especialista.
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O que ocorre é que os descongestionantes não vão curar a causa do nariz entupido, apenas tratar as consequências. Daí, o paciente se torna dependente e não percebe os prejuízos à saúde do uso em excesso.
“É muito comum as pessoas se enganarem que o descongestionante é apenas soro, mas não é”, explica o otorrino. “O remédio é um derivado de adrenalina, que é uma droga que causa dependência e efeitos colaterais. É um medicamento que devia ser controlado”, confirma.
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Pessoas que afirmam serem viciadas na droga têm encontrado nas redes sociais um meio para dividir as aflições e buscar ajuda.
Em um grupo do Facebook em que as pessoas admitem serem viciadas em descongestionante nasal para dormir melhor, muitos usuários comemoram não ter usado o remédio por poucas semanas e compartilham dicas para evitar a dependência.
Em um dos relatos, uma usuária afirma que ao longo de dez anos usava um frasco por mês e chegou a sentir taquicardia em duas ocasiões. “Faz um ano que comecei a largar aos poucos, diminuindo as gotas. Só uso à noite para dormir Agora, um vidro dura 3 meses e estou precisando cada vez menos”, conta.
A taquicardia é um dos sinais da quantidade abusiva de descongestionante nasal. Segundo José Stênio, o vício também altera o sono da pessoa e causa dependência. Para tratar esse quadro, os médicos indicam um desmame, reduzindo a quantidade do uso e substituindo por outros medicamentos que não causam vícios.
Por ser vendido livremente nas farmácias sem a necessidade de bula e muito procurado em períodos de seca, as pessoas não procuram ver as verdadeiras indicações do remédio. Médicos recomendam descongestionantes para pós-operatórios e ações preventivas – antes de longas viagens avião, por exemplo. Mas, fora isso, a verdadeira recomendação a quem sente dificuldade em respirar, é buscar a orientação médica e investigar o problema.
Tags: Portarias Leis Reajuste ACS ACE PMAQ PQA-VS Incentivo Plano de Cargos e Carreiras
Confira as diversas informações apresentada pelo Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil no Facebook, Twitter, Instagram, Youtube etc.
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De acordo com o o otorrino José Stênio Ponte, os descongestionantes agem nos vasos nasais, retraindo-os e aumentando o espaço para respirar. Mas a sensação é passageira e a cada nova aplicação das gotas, o nariz perde a elasticidade. “É como se o nariz vivesse em efeito sanfona”, afirma o especialista.
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Por ser vendido livremente nas farmácias sem a necessidade de bula e muito procurado em períodos de seca, as pessoas não procuram ver as verdadeiras indicações do remédio. Médicos recomendam descongestionantes para pós-operatórios e ações preventivas – antes de longas viagens avião, por exemplo. Mas, fora isso, a verdadeira recomendação a quem sente dificuldade em respirar, é buscar a orientação médica e investigar o problema.
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Fonte: Metropoles / Publicado no Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil em 21/04/2019, às 00h24.

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